FEMERGS ESTÁ JUNTO NA LUTA PELA MANUTENÇÃO DO IPE-SAÚDE PÚBLICO
Terça - Feira, 14 de Janeiro de 2020
A FEMERGS - FEDERAÇÃO DOS MUNICIPÁRIOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – Juntamente com o MUS RS – MOVIMENTO UNIFICADO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO RS, a FESSERGS – FEDERAÇÃO SINDICAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, acompanhados pela CSB RS – CENTRAL DOS SINDICATOS BRASILEIROS – Seccional do RS, e demais representantes de entidades de servidores, estiveram em visita às bancadas na Assembleia Legislativa, e também, na direção da FAMURS – FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE MUNICÍPIOS DO RS, para tratar do pacote que está sendo ajustado para entrar em votação no final de janeiro, em especial as tratativas das mudanças pretendidas no IPÊ.

O IPÊ – SAÚDE tem 326 entes entre prefeituras e câmaras de vereadores que estão conveniados, que na sua grande maioria já paga alíquotas elevadas, entre 13,2% a mais de 30%, se comparados aos servidores estaduais, que contribuem com 3,1% e o estado com outros 3,1%. Mas o que está em destaque, é que desde 2018, não temos a atenção para o IPÊ Saúde, tanto o Governo Sartori, quanto o Governo Leite estão com atenção para o IPÊ PREVIDÊNCIA, sendo que até hoje não temos servidores concursados para o IPÊ Saúde, o que está acarretando a falta de atendimento e fechamento de agências de atendimento do Ipê Saúde em muitos municípios pelo estado afora.

Temos enfrentado problemas com agendamentos de profissionais em diversas especialidades. Temos enfrentado as vendas, e as tentativas de delapidação do Patrimônio do IPÊ SAÚDE, que precisamos firmar, os bens do IPÊ não são do Estado do RS, eles são do IPÊ, portanto também dos servidores dos municípios e câmaras das câmaras de vereadores que tem contrato com o IPÊ.

A preocupação levada, neste dia 14 de janeiro - terça feira, para as bancadas na Assembleia e também para FAMURS, é com a gestão do IPE-Saúde. A possibilidade do fim da paridade na Gestão, e a admissão do ingresso de profissionais liberais, significará o FIM do Ipê Público, pois vai descaracterizar o Instituto como órgão público, passando para a regulação da ANS (Agência Nacional de Saúde), levando à cálculos atuariais, que irão elevar as contribuições também para os servidores estaduais que, paralelamente terão seus salários diminuídos pelos atuais projetos em votação na Assembleia Legislativa.

No caso dos servidores municipais, a individualização e pagamento por vidas, também inviabilizará a manutenção dos contratos com os municípios, e/ou a retirada dos trabalhadores com os menores salários por não mais suportarem os valores das novas alíquotas.

As entidades estão na luta, pela manutenção do IPE SAÚDE público, com gestão paritária, incluindo a representação dos trabalhadores públicos municipais, e representação dos municípios, e claro, primando pela transparência nas ações.
Fonte: Presidente Vilson João Weber
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