A FEMERGS – FEDERAÇÃO DOS MUNICIPÁRIOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL vem se demonstrando como uma ferramenta de lutas para os trabalhadores(as) do serviço público municipal. A luta é para que tenhamos um Serviço Público de Qualidade, com valorização e qualificação dos trabalhadores(as).
A MARATONA DAS REFORMAS NEOLIBERAIS DO GOVERNO GOLPISTA CONTINUAM SUA TRAJETÓRIA. Continua a tramitação da Reforma Trabalhista no Senado. Os senadores que compõem a Comissão de Assuntos Econômicos - CAE do Senado envergonharam nossa Nação, aprovando por 14 votos contra 11, a íntegra do projeto de desmonte da CLT encaminhado pela Câmara dos Deputados, alterando mais de 100 artigos da CLT.
IGNORAM a grande mobilização do dia 28 de abril, a GREVE GERAL convocada por todas as centrais sindicais neste país. Da mesma forma a grande mobilização do dia 24 de maio “OCUPA BRASILIA”, eventos que a FEMERGS esteve ajudando na organização e se fez presente. Agora temos a nova convocação de mais uma GREVE GERAL para o dia 30 de junho. Nos movimentos contra a retirada de direitos, precisamos e contamos com adesão de milhares e milhares de entidades, entre elas a OAB – Ordem dos Advogados do Brasil e a CNBB – Confederação Nacional dos Bispos do Brasil que ajudam a criar a resistência.
Os Grandes Meios de Comunicação, a serviço do Capital, continuam tentando passar o ideário do estado mínimo, a partir de um suposto “Ajuste Fiscal” - capitaneado pelo governo Ilegítimo do Temer, numa afronta ao texto constitucional, em especial ao artigo 6º que trata dos direitos sociais. Neste momento precisamos acima de visões partidárias trabalhar a unidade da Classe Trabalhadora, para conseguirmos barrar as maldades que estão em curso contra os direitos dos trabalhadores. Problema para conseguirmos construir a unidade é o (ódio classista) que se propagou contra o “Comunismo” no passado, contra os “Sem Terra”, contra o “Partidos” e agora contra os “Sindicatos” onde se coloca para a sociedade por intermédio dos meios de comunicação, os interesses dos Capitalistas. Precisamos parar para refletir, diante da exaltação dos ânimos, precisamos trazer a baila o contexto da última Constituinte que resultou na Constituição Federal de 1988, aonde tivemos uma vitória significativa da Classe Trabalhadora, e conseguimos incluir os direitos sociais na Carta Magna.
Esta disputa continua. Os ricos pensam apenas em um país rico na ótica deles - dos abastados. Mas o que foi vitorioso na CF de 1988, foi a visão de construção de um país rico e justo, pois podemos citar o artigo 3º que traz entre os objetivos da nação a ‘ERRADICAÇÃO DA POBREZA”, portanto, traz a mensagem de uma Nação - que visa incluir todos(as) para vivência efetiva da cidadania com observância dos direitos sociais.
Preocupante, a linha que está tentando se passar é que estamos passando o país a limpo, mas na verdade estamos sendo mais uma vez enganados. O que está em curso no país é uma suposta limpeza, para adequar os interesses do capital, e de forma incisiva tirar direitos históricos da classe trabalhadora. Os episódios da Lava Jato, da JBS nos dão uma impressão de que estaríamos passando o país a limpo, mas o que percebemos na prática é a continuidade do que estava encrostado no dia a dia no país a “corrupção”. O Julgamento midiático no TSE com ares de “ironia” do ministro Gilmar Mendes, e os demais episódios, servem para elucidar o “faz de conta” que está acontecendo no Brasil, enquanto que tomam o “leme” da política econômica e fiscal do país, e fazem os ajustes que a décadas tentavam e não conseguiam.
A FEMERGS, convoca a todos os seus sindicatos, para ajudarem na organização das mobilizações para a GREVE GERAL dia 30 de junho. Somente com muita mobilização e enfrentamento conseguiremos barrar os pacotes de maldades que estão em curso pela visão predominante do Estado Mínimo, capitaneado pelo governo ILEGÍTIMO do TEMER, em nome do suposto “AJUSTE FISCAL”.