No dia 27 de junho de 2024, a Presidenta da Federação dos Municipários do RS – FEMERGS, Clarice Inês Mainardi, marcou presença na reunião organizada pela Fessergs, para juntamente com mais de trinta entidades representativas de servidores públicos do RS para construir uma participação relevante junto ao Conselho do Plano Rio Grande.
Em sua fala a Presidenta da FEMERGS, ressaltou que a hora é de reconstrução, com foco na garantia da população gaúcha que foi atingida possa voltar a construir o futuro com garantia de dignidade, mas, que como representante dos Servidores Públicos Municipais, defenderá em cada ação a defesa do servidor, que equivocadamente perdeu direitos na crise do COVID pela alegação de queda da arrecadação, pelo gasto em saúde, e no fechamento das receitas o que vimos foi crescimento acima da média da RCL – Receita Corrente Liquida. Da mesma maneira agora a Situação de Calamidade Pública tem sido utilizada para contratos e obras que não serão garantia de que novas tragédias climáticas aconteçam. Neste contexto a FEMERGS é parceira na reconstrução, o Servidor Público Municipal não pode mais pagar a conta perdendo mais do seu salário, que por sinal é baixíssimo em todo Estado, por fim parabenizou o Presidente da Fessergs pela magnifica iniciativa.
O Presidente da FESSERGS, com maestria lembrou que a construção deve ocorrer com pauta unificada, e os servidores devem ser reconhecidos como protagonistas e não apenas os tarefeiros, é hora de mostrar unidade e que ele será articulador de todas estas pautas no Conselho de reconstrução. Já o diretor do Departamento Humanos da AJURIS, Mauro Borba, reiterou que os servidores devem aproveitar o espaço concedida para abrir espaço e consolidar a importância dos servidores nas pautas de reconstrução do RS. O Presidente do SINTERGS, Nelcir Varnier, afirmou ser o momento de somar forças e valorizar a participação de todas as entidades da categoria com uma fiscalização constante na correta utilização das mais diversas verbas que estão sendo destinados ao RS. Por fim o representante do SUDAER, Paulo Ricardo Velho, relembrou que o sucateamento do órgão DAER que hoje conta com um quadro incapaz de garantir as demandas no RS, e, em pouco tempo terá mais de cinquenta por cento do quadro com direito a aposentadoria. O seu relato provou que o sucateamento dos departamentos estatais responsáveis por estradas, pontes, bueiros foram causa do agravamento da tragédia que ocorreu no RS.